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Site do Canário Arlequim Português

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Julgamento do ARlequim Português no Brasil

Recebi mais uma vez por intermédio do meu amigo Manuel Neves a revista Brasileira - Brasil Ornitológico onde consta um artigo intitulado:
- Vêm limítrofes aí! - Arlequim Português, qualidades e defeitos. Este artigo é escrito por António Carlos Lemo, Juiz OBJO/FOB-OMJ/COM.
Trata-se de um artigo interessante pelo seu conteúdo, onde de uma forma sucinta o juiz descreve a maneira como devem ser julgados os Arlequins no Brasil.
Acho que um artigo deste género já devia ter sido lançado em Portugal...mas enfim!!!







Em relação ao artigo e não concordando com o que lá estava escrito em relação à obrigatoriedade do factor mosaico, mandei um email ao autor do artigo - António Carlos Lemo, Juiz OBJO/FOB-OMJ/COM ao qual gentilmente me respondeu e passo a citar:
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"Olá Sr. Pedro!
Apesar desse item não constar no standard, como o Senhor sabe, no Arlequim foi introduzido o fator mosaico para se conseguir variações de melaninas e lipocromo com maior nitidez e beleza, ou seja, para que o branco giz e as zonas de eleição do mosaico constrastem com as zonas que apresentem melaninas. A introdução do mosaico fez com que macho e fêmeas apresentassem diferenças na plumagem, ou seja, o dimorfismo sexual, então esse dimorfismo consta na genética das aves e deve ser levado em consideração.
Isto posto, a obrigatoriedade do “fator mosaico” para as aves de concurso aqui no Brasil deve-se pelo fato dos Arlequins serem julgados em separado - Machos e Fêmeas, ou seja, machos com machos e fêmeas com fêmeas, caso contrário, teríamos somente 2 classes – Poupa e Par, agora, temos 4 classes – poupa e par fêmeas e poupa e par machos. (aqui no Brasil)
Logicamente não serão exigidos a perfeição dos mosaicos que concorrem no segmento canários de cor, mas sim, o suficiente para notarmos as diferenças do dimorfismo. As aves que não apresentarem esse dimorfismo, serão aves de plantel como tantas outras que não apresentam a variegação exigida pelo standard.
Também gostaria de externar que o referido artigo é dirigido aos criadores brasileiros e isso deve ser informado, pois, aqui no Brasil, temos algumas diferenças, por exemplo, julgamos Lancashires varigados e melânicos assim como os Padovanos e outras mais.
O Standard da COM é por demais sucinto no olhar dos brasileiros que são por demais burocratas e por esse motivo é preciso escrever muito sobre assunto simples para que haja uma padronização ou melhor entendimento.
Espero ter sido esclarecedor,
Grande abraço
Lemo"

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

5º Internacional C.O.M. do Atlântico

Apesar de tudo o que se passou neste 5º Internacional em termos de julgamentos, consegui pelo 2º ano consecutivo o 1º lugar na classe Arlequim Português Poupa adulto.
A média das classificações das 14 aves que estiveram na exposição foi de 87,3 pontos.






(imagem de Rui Sá)

(imagem de Rui Sá)